Um nome bíblico lidera o ranking de registros de nascimentos no Brasil
Parece que a Bíblia ainda continua sendo a grande inspiração para o registro de nome de criança no Brasil. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, entre janeiro e 10 de dezembro de 2017, o nome Miguel foi o mais registrado nos cartórios do país, com 26 mil certidões emitidas. Conforme o site Dicionário de Nomes Próprios, Miguel vem do hebraico Mikhael, e é formado pela junção das palavras "mikhayáh" e "El", significando "quem é como Deus?".
Ainda na lista da Arpen-BR, os nomes Arthur (com 21.161 registros) e Davi (com 15.372) aparecem em segundo e terceiro lugares entre os mais escolhidos. Para as meninas, os três nomes que lideram o ranking de registro de nascimento são Alice (18.508), Valentina (13.193) e Helena (12.615).
Considerando os nomes compostos, os mais escolhidos foram Maria (80.192) e João (44.450). Segundo a associação, Maria tem 885 variações, com destaque para Maria Eduarda. O nome João aparece com 154 variações, com João Miguel sendo a principal.
A pesquisa mostra ainda que Enzo, com ou sem variações, está entre os nomes considerados "da moda" para os meninos, enquanto alguns caíram em desuso, como Liliana, Sônia e Régis. Os nomes identificados como os mais diferentes foram Riquelmi, Moa, Darcksson, Ambar, Iasã, Zeonilde, Dã, Steice e Donald.
O levantamento da Arpen-BR foi baseado em informações colhidas nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amapá, Roraima, Ceará, Pernambuco e Alagoas. Os cartórios avaliados somam quase 1,5 milhão de registros. Segundo a associação, os cartórios dos outros estados ainda estão adequando o sistema de informação.
Vídeo mostra acidente entre dois carros em alta velocidade na Linha Amarela; assista
Uma pessoa morreu no local e outra no hospital. Outras duas ficaram feridas.
Um vídeo mostra o flagrante do choque entre dois carros na Linha Amarela, altura da Cidade de Deus. O acidente aconteceu na quarta-feira (20). Uma pessoa morreu no local e outra no hospital. Outras duas ficaram feridas.
As imagens seriam do momento da batida. Espectadores entraram em contato com o Bom Dia Rio e afirmaram que um dos motoristas disputava uma corrida.
Seis tipos combustíveis são ativamente usados em veículos nos dias atuais e muito se discute no que se refere à escolha do menos nocivo ao meio ambiente. Até novembro deste ano, houve quase três milhões de novos emplacamentos em carros, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores). Considerando que os veículos são emissores de gases poluentes, é possível atrelar, em boa parte, os danos à atmosfera provindos dos meios de transporte urbano.
O Garagem360 conversou com o professor Renato Romio, chefe da divisão de motores e veículos do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia para entender quais os prós e contras de cada combustível automotivo.
Gasolina: Segundo o professor, a principal vantagem desse combustível é a sua densidade energética. “A capacidade de aproveitamento, por litro, é boa, fazendo com que não precise de muita quantidade para rodar."
Entretanto, ele alerta para as desvantagens, que se concentram na não sustentabilidade do produto (por ser fóssil) e na emissão de gases poluentes na combustão. “É emitido muito CO2 [dióxido de carbono] na atmosfera e isso contribui para o aquecimento global.”
Romio explica também que “o monóxido de carbono é liberado pelo motor dos veículos”, completando sobre esse segundo componente liberado. Ele afirma que o monóxido de carbono evapora cerca de 100km após liberado, classificando-o como poluidor localizado.
Etanol: No caso do etanol, a sua origem é o álcool, derivado da cana de açúcar. Do ponto de vista ecológico, a grande vantagem para Romio é a recaptação do CO2 feita pela própria plantação da espécie de gramínea. “Até por isso que chamam esse combustível de renovável.”
Como desvantagem, o etanol possui menor densidade energética, o que faz com o que os veículos necessitem de maior quantidade do combustível para rodar a mesma distância com gasolina, por exemplo.
Gás Natural: Encontrado no subsolo terrestre, em rochas porosas, o GNV (Gás Natural Veicular) é uma das opções mais populares entre os combustíveis menos poluentes. De acordo com a BR Petrobras, a emissão de monóxido de carbono pelo GNV é baixa e também não possui enxofre em sua composição, um dos itens responsáveis pela chuva ácida nas cidades.
O professor concorda que esse combustível é um dos mais fáceis para atender às delimitações do Proconve (Programa de Controle de poluição do ar por Veículos Automotores) quanto à emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Entretanto, ele alerta para a instalação do Kit Gás, necessário para utilizar o GNV. “Para ser feito de forma correta, é necessário trabalho de engenharia para, por exemplo, mapear a entrada do gás no motor”, explica dizendo também que esse é um dos fatores que faz com o que a emissão de poluentes seja, de fato, menor.
Diesel: Também derivado de material fóssil, o diesel ganha em eficiência energética, o que torna o veículo econômico. Para Romio, esse é um dos motivos que o auto transportes urbanos são abastecidos com tal combustível.
Do ponto de vista ambiental, o diesel libera, na combustão, óxido de nitrogênio. O composto químico é um dos responsáveis para o efeito estufa no planeta.
Eletricidade: A grande vantagem desse combustível é a eficiência energética que, segundo Romio, chega a ser três vezes mais em comparação à gasolina. O professor também destaca a drásticas diminuição dos poluentes locais.
A desvantagem fica por conta da produção de bateria e a modo de produção da energia elétrica. “O item que segura a eletricidade é poluente ao meio ambiente. E, na China, por exemplo, a energia elétrica vem do carvão, item que contribui para o acúmulo de poluentes na atmosfera.
”Biodiesel: Derivado de óleos vegetais e gorduras animais, para Romio, o CO2 emitido na combustão é recuperado pela plantação do grão que o produz, como no caso do etanol. Contudo, o professor afirma que na Europa, por exemplo, há uma limitação para o uso do combustível. “Eles têm um problemas geográficos para plantação, logo a produção de biodiesel é cara. No entretanto, o Brasil se beneficiou do combustível, uma vez que houve investimentos no setor do plantio.”
Por fim, o professor acredita que a população ainda se preocupa bastante com a questão financeira. “As pessoas pensam no meio ambiente até o momento que atinge seus bolsos e, em geral, esses carros são caros.” Romio aposta em dois modelos para o futuro: o carro híbrido flex e os veículos alimentados por etanol.
O governo chinês terminará 2017 com mais 29 hectares de instalações militares construídas na área do Mar do Sul da China, uma região em disputa internacional.
De acordo com um novo informe do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dos EUA (CSIS, na sigla em inglês), Pequim continuou ampliando suas instalações esse ano. Os novos equipamentos estão em ilhas artificiais nos arquipélagos de Paracel e Spratly.
As imagens de satélite do CSIS mostram depósitos de munição, hangares, sistemas de radar de alta frequência e refúgios anti-mísseis, entre outros.
Os incrementos transformam estas ilhas em algumas das mais avançadas bases aéreas e navais da China. Mostram também a velocidade com a qual o país asiático equipou militarmente o local.
Segundo o CSIS, as imagens confirmam a existência de uma "crise lenta" em um dos pontos de maior tensão geopolítica do mundo, provocada pela disputa entre os seis países do sul asiático. O relatório original do CSIS pode ser lido aqui (em inglês).
Aviões militares de carga chineses na Ilha Woody, no arquipélago Paracelso | Foto: Iniciativa de Transparência Marítima da Ásia - CSIS
Para o governo chinês, entretanto, as novas instalações na região tem caráter civil e defensivo. Pequim acusa seus críticos de "exagerar" a importância da questão.
"Al
ém de todos os novos edifícios construídos, o que mais chama a atenção é a aposta em radares e unidades de inteligência. Isto indica que a China quer aumentar sua capacidade para vigiar tudo o que acontece na região", diz Gregory Poling, diretor do CSIS, que acompanha o assunto.
Para o especialista, o estágio avançado do projeto indica o início iminente das operações militares nestas ilhas.
"Não sei se amanhã, em um mês ou em um ano, mas estamos relativamente próximos de assistir à chegada massiva de forças de combate chinesas. Pequim não construiu todos estes hectares de instalações para deixá-las vazias, e já estão com quase tudo pronto.
Para o diretor CSIS, a chegada das tropas e a "definição de um perímetro em torno das ilhas", por parte da China, permitiria ao governo de Pequim avançar em seu objetivo de impedir operações dos países vizinhos nestas águas.
Poling se mostrou preocupado com o fato do conflito no Mar do Sul da China não ter despertado tanta atenção internacional este ano quanto outros confllitos na região, especialmente aquele envolvendo a Coreia do Norte.
"O fato de ser uma crise lenta, na qual a China segue fazendo pressão de forma contínua há cerca de uma década, faz com que não haja mudanças drásticas de um dia para o outro. Isto faz com que a comunidade internacional não se sinta motivada para fazer algo a respeito", disse Poling à BBC Mundo, o serviço em língua espanhola da BBC.
Na opinião do diretor do CSIS, há motivos para preocupação.
"Infelizmente, poderemos constatar daqui a dez anos que vários países perderam o acesso a seu próprio espaço marítimo porque não fizemos nada para enfrentar Pequim e dizer-lhes que este não é um comportamento aceitável no século 21", diz Poling.
"Um domínio absoluto deste mar por parte da China é um problema. Um problema para a região, para o direito internacional e para os compromissos firmados depois da Segunda Guerra Mundial", conclui ele.
"Exagero"
Questionado na sexta-feira a respeito das imagens publicadas pelo CSIS, o governo chinês defendeu suas operações nas ilhas, por considerar que estão dentro do seu território.
"Se a China leva a cabo construções ou atividades pacíficas, ou amplia estruturas de defesa (nas ilhas), isto é normal, pois elas estão dentro do território soberano", disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang.
O funcionário criticou aqueles que "tentam exagerar" a situação em uma zona que, na sua opinião, "está se estabilizando", graças ao esforço da China e dos demais países envolvidos.
"Esperamos que os países de fora da região possam respeitar os esforços que fazem as nações locais e parem de exagerar a importância do assunto", pediu Lu Kang.
Além disso, o governo central chinês anunciou que em 2019 colocará em órbita três satélites que vão monitorar a região 24 horas por dia.
Uma disputa entre seis países
O controle do Mar do Sul da China é um dos conflitos geopolíticos mais importantes e antigos do leste asiático.
China, Filipinas, Vietnã, Brunei, Malásia e Taiwan disputam há séculos a soberania sobre diferentes partes de um território que é chave para o tráfego marítimo mundial, especialmente de navios petroleiros.
Trata-se também de um local rico em recursos pesqueiros. Acredita-se também que abrigue importantes reservas de petróleo e gás.
A China alega precedentes históricos para reclamar poder sobre as águas desta zona situada a mais de 2 mil quilômetros de sua costa.
No ano passado, porém, a Corte Internacional de Justiça em Haia deu razão às Filipinas na disputa com a China pelo controle de ilhas próximas à costa filipina. Para a Corte, os precedentes citados pela China "não têm base legal".
Apesar disso, a corte não concedeu soberania sobre os territórios para nenhum país, e nem estabeleceu fronteiras marítimas.
A decisão judicial nunca foi reconhecida por Pequim.
Nos últimos anos, a China se dedicou a construir ilhas artificiais em recifes naquela área, para serem utilizadas como bases militares.
Estados Unidos, Reino Unidos e seus aliados criticam as construções nas águas sob disputa, ao que a China responde dizendo que o objetivo é somente proteger barcos de pesca que atuam na área.
Empresa de segurança digital encontra banco de dados
de 1,4 bilhão de senhas roubadas
Dados são para acesso de serviços como Netflix, LinkedIn e bitcoin
ma base de dados coletiva com cerca de 1,4 bilhão de logins e senhas roubados de diferentes serviços, como Netflix, Bitcoin, Badoo e LinkedIn, foi encontrada na "dark web" pela empresa de segurança 4iQ.
Um arquivo de 41GB está disponível na dark web e em plataformas de compartilhamento de torrent. Ele é facilmente acessado e organizado para facilitar que os dados sejam encontrados.
A dark web reúne sites que existem primariamente em redes anônimas e que necessitam de programas especiais para serem acessados. Eles não podem ser encontrados em mecanismos de buscas usados na internet comum, como o Google.
Arquivo com senhas
Esse arquivo foi encontrado pela 4iQ no último dia 5 e foi atualizado pela última vez no dia 29 de novembro. O número total de dados (logins e senhas em texto) encontrados foi 1.400.553.869.
Eles estão organizados em diretórios estruturados em ordem alfabética, permitindo buscas rápidas pela plataforma.
"Nenhuma das senhas está criptografada. E o que é mais assustador é que nós testamos uma amostra dessas senhas e a maioria delas é verdadeira", afirmou a 4iQ.
Não há uma identificação do "dono" do banco de dados roubados no sistema, mas há um número de uma carteira de bitcoin e dogecoin, duas moedas virtuais, para doações.
Três bolsas nos EUA devem oferecer contratos futuros de bitcoin
O bitcoin atingiu nesta quinta-feira pela primeira vez o patamar de US$ 15 mil, de acordo com a CoinDesk. Há pouco, a moeda virtual atingiu nova máxima, a US$ 15.058, horas após superar US$ 14 mil pela primeira vez.
Os ganhos do bitcoin têm acelerado recentemente, com alta de mais de 40% apenas na última semana. "O bitcoin e as criptomoedas são algo excitante, novo, e as pessoas querem fazer parte disso", afirmou Cedrid Jeanson, ex-operador do JPMorgan Chase, que começou a BitSpread, fundo de hedge centrado em bitcoins.
O último salto ocorre apesar de quase US$ 70 milhões em bitcoins terem sido roubados de um serviço de mineração de criptomoedas chamado NiceHash, após uma falha na segurança, o que levou a companhia a interromper operações durante pelo menos 24 horas.
Agora, as criptomoedas recebem maior atenção dos investidores institucionais. Três bolsas nos EUA devem oferecer contratos futuros de bitcoin, entre elas o CME Group e o Cboe Global Markets, que lançarão contratos futuros ainda neste mês. Fonte: Dow Jones Newswires.